quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A maldição do espelho

Luciana escapa de acidente... Mas e da superstição?

Título da Matéria

Luciana dirige em carro direto para um compromisso. Vai tranquilamente, feliz da vida, tentando acompanhar a música que toca em seu CD player. Está a caminho de uma sessão de fotos, uma capa de revista – mais uma. O trânsito flui maiores problemas e ela guia na velocidade permitida. Súbito, um caminhão surge do nada e se arremessa na direção dela. É tudo muito rápido. Ainda assim, na base do instinto, Luciana consegue frear e evitar o choque iminente. Fica a um dedo de um poste. Se acontecesse, a colisão certamente seria fatal. Mas, por sorte, ela escapa, ainda que permaneça em estado de choque por algum tempo.  Pessoas vêm socorrê-la. Felizmente, foi só um susto.

A superstição


Quando conta a história para Osmar, já na sala de maquiagem e antes da sessão fotográfica, Luciana confessa, ainda tremendo, que teve sorte: “Podia ter me quebrado inteira... Deus me livre, preferia morrer”.  Ouvindo isso, Osmar faz um pequeno escândalo: “Não fala essas coisas diante do espelho”. Mas por que o espelho, ora? Por uma velha superstição. Osmar acredita que o espelho traz de volta pra você tudo que se fala e vê diante dele.
Nesse momento, um frio estranho percorre toda a espinha de Luciana.

Último capítulo de Caminho das Índias.