Helena oferece um emprego para Dora no Rio 
Numa de suas andanças solitárias pelas ruas de Búzios, Helena acaba entrando em um restaurante cuja fachada parece simpática à primeira vista. Nota que o interior também é aconchegante e escolhe uma mesa bem discreta, longe de todos, para comer, beber e se esquecer da vida. Mas quando a garçonete vem atendê-la, tem uma grata surpresa. Isso porque o restaurante é o de Garcia e a garçonete é Dora, a moça que a salvou do afogamento, tempos atrás.
As duas fazem a festa. São amigas e simpaticíssimas uma com a outra. Helena não se esqueceu do

nome de Dora nem o de Rafaela, de quem demonstra muita vontade de rever. Papo vai, papo vem, e Dora já está sentada à mesa com ela. As duas falam da vida. Dora conta que está trabalhando ali e que, apesar daquele não ser o melhor trabalho do mundo, é bacana. O patrão, conta, tem sido bastante generoso com ela e com Rafaela – inclusive sendo uma espécie de pai pra ela. Mas seu grande sonho, confessa, é ir morar no Rio.

Helena registra e quando fala da gravidez, de repente, lhe vem uma ideia: “Quem sabe você pode trabalhar comigo lá em casa, no Rio. Ser um pouco babá, um pouco me ajudar, me organizar... O que você acha? Dora fica maravilhada: “Isso é um sonho!”.
Sim, um sonho que Helena promete tornar realidade em breve, quando nascer o bebê. Mas se isso de fato acontecer, quem sabe o sonho não se torna um pesadelo de proporções catastróficas?