terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Barbara Paz é repreendida na igreja por conta de taça de vinho, diz jornal

Atriz queria molhar a hóstia na bebida, mas padre disse: 'Aqui, não'.

Philippe Lima e Marcos Porto/Ag News

Bárbara Paz - 29/11/2009

A atriz Bárbara Paz foi repreendida durante missa na igreja do Quadrado, em Trancoso, por conta de uma taça de vinho.

Segundo o "Estadão", a atriz queria molhar a hóstia na bebida, tradição no rito católico, mas o padre não deixou: "Aqui, não".

Em "Viver a Vida", Barbara interpreta Renata, que possui drunkorexia.

Letícia Birkheuer dá tapa em Carmo Dalla em gravação de novela

Os atores deram vida no Rio a seus personagens de "Cama de gato"

Na tarde desta segunda-feira, 28, Letícia Birkheuer e Carmo Dalla Vecchia deram vida a seus personagens na novela das 18h da Rede Globo, "Cama de gato". Na trama de Duca Rachid e Thelma Guedes, eles vivem respectivamente Natasha e Alcino. A gravação aconteceu na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Delson Silva /Ag News

Leticia Birkheuer  e Carmo gravam no Rio

Carlos Sadicoff/Photo Rio News

Alcino e Natasha discutiram na trama

Carlos Sadicoff/Photo Rio News

Atores gravaram cena com tapa

Luciana encontra Helena pela primeira vez e diz: 'Desisti de te odiar'

Desde a chegada de Luciana (Alinne Moraes) ao Brasil, que ela e Helena (Taís Araújo) não se viam. O encontro acontecerá no Ano Novo, na casa amarela, onde Helena e Marcos (José Mayer) estarão fazendo uma festa de réveillon. Elas terão uma conversa surpreendente, que revelará como Luciana amadureceu depois do acidente. Leia a cena completa:

Helena verá Luciana na cadeira-de-rodas, de costas para a porta, a cabeça um pouco baixa, cansada. Helena emociona-se na mesma hora. Fica um tempo assim. Luciana percebe que alguém entrou. Pergunta, imóvel.

LUCIANA:

— Quem é que está aí?

HELENA:

— Sou eu, Lu. Helena.
LUCIANA:

— Ainda não sei manejar esta cadeira, mas tenho bastante tempo pela frente para aprender.

HELENA:

— Eu ajudo.

LUCIANA:

— Não. Fiz um pedido nesse último dia do ano: quero aprender a fazer tudo sozinha. Quero dispensar ao máximo a ajuda de qualquer pessoa. Preciso conseguir isso para não me sentir mais deficiente física do que já sou.

HELENA:

— Você vai conseguir.

LUCIANA:

— É a frase que eu mais ouço: a de que eu vou conseguir. Quando uma amiga minha perdia o namorado e sofria, achando que nunca mais ia esquecer o rapaz, eu dizia: você vai conseguir. Quando uma dessas amigas perdeu a mãe num desastre e me disse: nunca mais vou superar essa dor, esse sofrimento, eu também disse: você vai conseguir. E agora é o que todos me dizem diante das minhas limitações. A de que eu vou conseguir superá-las.

HELENA:

— Você tem razão. É difícil consolar. Sempre dizemos as mesmas coisas porque não sabemos o que dizer diante do sofrimento dos outros.

LUCIANA:

— Vai ver o melhor é não dizer mesmo nada.

Vitória entra

VITÓRIA:

— Desculpem, mas já vão servir a ceia, Luciana. Não quer vir?

LUCIANA:

— Vem me buscar daqui a pouco.

VITÓRIA:

— Tudo bem, mas eu vou levando as adaptações para você comer direitinho, tá?

LUCIANA:

— Tá.

VITÓRIA:

— Já deixo vocês em paz.
OUTRA CENA:

LUCIANA:

— Sua festa está muito bonita.

HELENA:

— Obrigada. Feita assim, às pressas, mas muita gente me ajudou.

LUCIANA:

— Gostei também da casa, de como você arrumou. Pelo menos nessa parte de baixo, que é o que eu pude ver.

HELENA:

— Posso mostrar a casa toda pra você.

LUCIANA:

— Vamos ter tempo pra isso quando eu vier morar aqui. Este quarto era o quarto de hóspedes, quando morávamos aqui.

HELENA:

— Agora estamos arrumando para você. Mais alguns dias e ele vai estar pronto para você mudar quando quiser.

LUCIANA:

— Quando uma de nós brigava com as outras duas, vinha pra cá, dormia aqui, se impunha esse castigo. Eu tinha medo de ficar aqui sozinha na parte de baixo da casa, enquanto todos estavam lá em cima. Minha mãe sabia disso. Então, quando meu pai dormia, ela descia e ficava aqui comigo, contando histórias e esperando o dia clarear. Só então ela subia e se deitava.

HELENA:

— Imagino como você se sentia segura com ela aqui perto.

LUCIANA:

— Só assim eu conseguia dormir.

LUCIANA:

— Fiquei triste quando você perdeu o bebê.

HELENA:

— Pois é. Não esperava por isso. Estava tudo indo tão bem. Estava com dez semanas, nem isso.

LUCIANA:

— Já está tentando engravidar outra vez?

HELENA:

— Ainda não posso. Tenho que esperar mais um tempo.

LUCIANA:

— Eu estava querendo muito ter esse encontro com você.

HELENA:

— Eu também.

LUCIANA:

— E não sabia direito como ia ser e o que íamos falar, mas era necessário estar assim, diante de você, como agora. E olhar nos seus olhos e saber se você está com pena de mim pelo que aconteceu.

HELENA:

— Não, Lu, pena não, não acho que seja o caso. Mas lamento, lamento muito, do fundo do meu coração, da minha alma, o que aconteceu. E juro, juro por tudo que é mais sagrado, como trocaria de lugar com você, se isso fosse possível.

Luciana tem uma rápida reação de desagrado ao ouvir isso.

LUCIANA:

— Ah, você não sabe o que é estar aqui, sentada nesta cadeira de rodas. Não sabe. Acredito que nem imagine. Ninguém pode imaginar como eu me sinto. Já viu um passarinho com as asas cortadas? Ele quer voar, sabe que nasceu para isso, olha o céu e vê os outros pássaros voando, e ele não pode, não consegue, por mais que queira, por mais que tente. Eu me sinto assim. Com as asas cortadas. E pior: sabendo que elas podem não crescer nunca mais. E que o melhor que eu tenho a fazer para evitar um sofrimento maior, é desaprender de voar. Esquecer como se voa. Não olhar mais para o céu.

HELENA:

— Desculpe repetir, Lu, mas sei que você vai conseguir. Seu pai me contou a visita do doutor Kalil.

LUCIANA:

— Você não esteve com ele?

HELENA:

— Não. Estava em Búzios. Foi no dia em que eu perdi o bebê e ele só ficou dois dias no Rio.

LUCIANA:

— Ele foi um encanto de pessoa, mas não me deu nenhuma esperança.

HELENA:

— Eles são muito cautelosos.

LUCIANA:

— Foi o que o Miguel me falou.

HELENA:

— E se não deu esperança, claramente, também não afirmou que isso não seria possível.

LUCIANA:

— Porque nada é impossível.

LUCIANA:

— Não pensei que o nosso primeiro encontro depois que saímos da Jordânia, fosse assim, do jeito que está sendo. Muitas vezes pensei nesse momento. No que eu diria a você. No que você me diria. Tive tanta raiva, ódio mesmo. Culpei você por tudo que me aconteceu.

HELENA:

— Eu me culpei mais do que ninguém.

LUCIANA:

— Passava e repassava, na memória, tudo que eu queria dizer. E cheguei até a me imaginar pulando no seu pescoço, te agredindo, fazendo você sangrar. E também desejei mal a você. Quis que você morresse. Pior: quis que acontecesse com você a mesma coisa que aconteceu comigo. Que sofresse também um acidente e ficasse presa à uma cadeira de rodas. Pior: presa à uma cama, sem poder levantar.

HELENA:

— Eu entendo.

LUCIANA:

— Mas depois vi que nada disso que acontecesse com você me devolveria os movimentos, me faria andar novamente.

LUCIANA:

— Então... desisti de te odiar.

LUCIANA:

— Melhor que fique assim. Não vamos cair nos braços uma da outra. Não imediatamente, pelo menos, mas sei que precisamos conviver bem, de alguma maneira, eu morando aqui, na sua casa.

HELENA:

— Na casa do seu pai.

LUCIANA:

— Que seja. Na casa do meu pai. Estou sendo egoísta, eu sei, pensando só em mim. No que é melhor para mim.

HELENA:

— Tem que pensar em você. Agora mais do que nunca. Pedi perdão ao seu pai, à sua mãe e... e só faltava... pedir a você também que me perdoasse.

LUCIANA:

— Já não culpo você pelo que aconteceu comigo. E se não culpo, não tenho o que perdoar. Vamos ter que viver assim as nossas vidas. Com um certo estranhamento, mas sem rancor. Sem ódio. E quem sabe um dia, tudo fique ainda mais claro e a gente possa então, se abraçar como tantas vezes nos abraçamos.

HELENA:

— Tenho certeza que vamos conseguir.

LUCIANA:

— Tive inveja de você. Do seu sucesso. Da sua independência. Da sua força. Sabia de todas as suas dificuldades para conseguir vencer. Do preconceito que sofreu. E ciúme também por ter casado com meu pai. Por ter feito minha mãe sofrer. E quando soube, quando comentaram comigo sobre o aborto que você fez para não perder um contrato, pensei: é isso. Isso é que vai ferir a Helena mais do que qualquer coisa. E fiquei esperando a hora de atirar esse aborto no seu rosto.
Vitória aparece.

VITÓRIA:

— Lu: agora você precisa ir.

LUCIANA:

— Tudo bem.

Gabriel e Dafne brindam o ano novo no hospital em 'Caras & bocas'

A festa de Ano Novo de Gabriel (Malvino Salvador) e Dafne (Flávia Alessandra) será no hospital, perto do filho recém-nascido, ainda na incubadora. Mesmo assim, o casal de “Caras & bocas” não esconde a felicidade e faz um brinde na hora da virada, de olho no bebê.

Cãozinho faz cocô em cima da bancada durante programa ao vivo

Cena aconteceu em programa da emissora israelense Canal 10.
Incidente provocou gargalhadas dos participantes do programa.

Um filhote de cachorro protagonizou uma cena inusitada durante um programa ao vivo da emissora de TV israelense Canal 10. O cãozinho fez cocô em cima da bancada, provocando gargalhadas dos participantes do programa. O vídeo foi parar no YouTube (assista aqui). 

Foto: Reprodução/YouTube

Cãozinho fez cocô em cima da bancada durante programa ao vivo. (Foto: Reprodução/YouTube)

Especial Chico e Amigos traz de volta pérolas de Chico Anysio nesta terça, 29

Humorista mostra personagens clássicos como Bozó e Painho

Chico Anysio homenageia seu público da forma que mais gosta: fazendo humor. Nesta terça, 29, depois de Viver a Vida, estreia Chico & Amigos, especial de final de ano da Rede Globo em que ele interpreta personagens que marcaram sua carreira, como Tavares, Azambuja, Pantaleão, Haroldo, Quem-Quem, Coalhada, Bento Carneiro, Justo Veríssimo, Popó, Gastão, Urubulino, Painho, Salomé, Santelmo, Bozó, Silva, Nazareno e Professor Raimundo. O programa tem direção-geral de Maurício Sherman e autoria de Gugu Olimecha, Daniel Adjafre, Paulo Cursino e Nani.

Divulgação  /TV Globo

Professor Raimundo é um dos destaques do especial de Chico Anysio

A trama se passa no navio “Ventos Anysios”, onde o grande humorista Chico Anysio vai fazer um show e serão comemorados os 57 anos da Escolinha do Professor Raimundo. E desta vez, a turma é formada por alunos diferentes: os personagens interpretados por Chico, que logo se mostram animados com esta festa em alto mar.

Ansiosos para encontrar velhos amigos e participar de mais uma aula, eles embarcam com seus familiares no navio e se envolvem em muitas confusões.

Para criar, inclusive, uma atmosfera propícia para estes personagens recordarem situações e bordões que marcaram época, algumas participações especiais foram escaladas.

- Não só os amigos do Chico, mas todos que o admiram fizeram questão de participar. Nós dois ficamos muito felizes e emocionados com isso - diz Maurício Sherman.

- Os atores são excelentes e é sempre um presente trabalhar com bons profissionais - completa o humorista.

Estão no programa, Carol Castro, Suzana Alves, Ellen Roche, Totia Meirelles, Alexandre Borges, Karina Ferrari, Christovam Netto, Juliana Didone, Dira Paes, Milton Gonçalves, Orlando Drummond, Lima Duarte, Lug de Paula, Flavio Migliaccio, Nizo Netto, Ataide Arcoverde, Bianca Byingto, Edson Celulari, o jogador de futebol Júnior, entre outros.

O especial é dividido em duas partes. Na primeira, os personagens interpretados por Chico Anysio, seus familiares e amigos protagonizam cenas inusitadas dentro do navio. Na segunda, após o show do humorista, o telespectador pode acompanhar a escolinha do Professor Raimundo com estudantes que remetem a grandes sucessos do ator.

- O Chico estabeleceu determinados fundamentos do humor que até hoje muitos repetem. Ele é multiforme, busca sempre evoluir e sair do corriqueiro. Foi um prazer imenso usufruir de seu talento e de sua companhia durante este especial. O programa é um presente para o público que aguarda ansioso sua volta com esses diferentes tipos - defende Sherman.

Último capítulo de Caminho das Índias.