A casa de Helena já está cheia de convidados e Bruno está ansioso pra chegar. O problema é que um engarrafamento monstruoso trava seu caminho. “Deveríamos ter vindo de bicicleta; teria sido mais rápido”. Bruno aproveita para ligar pra mãe, uma, várias vezes, mas ela não atende. O que teria acontecido? Felipe nota a ansiedade do amigo e Bruno, enfim, se abre. Está aflito sim, mas com a festa, com o encontro com Helena. “Tomara que o marido dela não fique de marcação comigo”, suspira.
Tudo que ele mais queria era um sinal, algo que confirmasse que Helena sente o mesmo que ele sente por ela. Se esse sinal viesse, ele, aí sim, poderia investir mais diretamente... Bem, quem sabe na festa de réveillon essa resposta não venha? Mas será que vem mesmo?
O celular toca. É de Petrópolis, onde Silvia está. Bruno atende, troca umas poucas palavras e, subitamente, pisa fundo no freio fazendo o carro girar. “O quêeeee?”
A noticia não é b
oa. Silvia sofreu uma queda do cavalo e está hospitalizada. Não parece ser nada grave, mas Bruno já decidiu mudar de planos antes mesmos de desligar o celular. Em vez da festa de Helena, vai atrás da mãe em Petrópolis. Ele deixa Felipe na casa de Helena e se manda.
Passa o Ano Novo com Silva no hospital. Em vez de champanhe, o brinde é com copinhos café. Se for mesmo pra acontecer qualquer coisa, Helena há esperar.
