segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Maldita Helena!

Luciana recebe a notícia e acusa a madrasta

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Quem estava acostumado a vê-la desfilando graça e beleza nas passarelas, posando para as lentes de grandes fotógrafos ou dançando cheia de vitalidade em boates, em casa e até no deserto – que esqueça. Luciana não será mais a mesma, jamais. O diagnóstico de tetraplegia é cruel demais pra quem mal começara a sonhar. Mas não é o fim do mundo. Há esperanças e novas possibilidades de vida podem se abrir a partir do que parece uma tragédia. Mas quem vai convencer Luciana disso?
Imobilizada do pescoço para baixo, ainda zonza com que aconteceu, Luciana vegeta à espera de alguém que venha lhe dizer que tudo não passa de um pesadelo. Mas esse alguém não vem, e ela teima em não acordar.

Feitos os testes necessários e não havendo mais dúvidas, chega o momento do Dr. Moretti contar a verdade à sua paciente, despertá-la desse limbo. Ao lado dos pais, ele tenta comunicar o quadro da maneira mais clara e realista possível. À medida que ouve, a fisionomia de Luciana vai mudando. Aos gritos, essa troveja sua revolta, como se sua voz pudesse reverter sua imobilidade: “Por que comigo? Não é verdade. Essa história não é minha”.

Impotentes diante do sofrimento da filha, Marcos e Tereza choram e se abraçam consternados. Mas uma frase de Luciana, dita em meio à dor e à revolta dilacerantes, chama atenção: “Maldita Helena, não era para eu estar naquele ônibus”.

O "maldita Helena" fica atormentando Tereza. Mais tarde, depois que tudo estiver um pouco mais calmo, ela há de investigá-la a fundo. Aí, vai tormar sérias providências.

Não perca, daqui a pouco: "Luciana conta tudo".

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Último capítulo de Caminho das Índias.