segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sem perdão

Que fatalidade o quê? Pra Tereza, Helena é culpada por Luciana

Título da Matéria

O tempo, como sabemos, é o melhor dos remédios, sobretudo para os males de amor. Mas no que se refere à ferida que se abriu depois da última discussão entre Marcos e Helena, a que acabou por separar o casal, esse remédio não faz lá muito efeito. Sozinhos - ela em Búzios e ele no Rio - os dois curtem a maior ressaca, mas não arredam pé de seus posicionamentos. São bastante orgulhosos, ambos.  Mas há outra pessoa pra quem o tempo não é remédio, e sim veneno.

Por trás do vidro da UTI, Marcos e Tereza observam Luciana dormindo. Não deixam de visitar o hospital sempre que podem e continuam aflitos com o estado da filha. Tereza é a mais inconformada: “A gente põe no mundo uma filha perfeita, luta-se para educá-la, mima-se... E de repente a vida nos prega uma peça de mau gosto, dá uma rasteira, mostra sua face nojenta”.

Marcos tenta animá-la: “Tem de pensar que ela está viva”. Mas Tereza não se conforma com esse destino. Cruel demais pra aceitar. “Foi uma fatalidade”, insiste Marcos. Aí Tereza se vira e coloca pra fora tudo que sente em relação ao acidente. Pra ela não foi fatalidade, mas um acontecimento criminoso: “Destino e Helena agiram em parceria pra fazer isso com minha filha. Sabotaram Luciana”.
Pelo jeito, ela nunca vai perdoar Helena.

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Último capítulo de Caminho das Índias.