A crise que Luciana tem ao descobrir que precisa usar cadeira de rodas já é esperada pela equipe médica. Miguel explica: “Essa negação do próprio quadro é normal. Esse período costuma ser de rejeição e dificuldade”. Por isso sugere que ela faça uma terapia de apoio e já indica a terapeuta: Grazie.
Quando se conhecem e a profissional começa a tirar as medidas dela para fazer a cadeira, Luciana se entristece novamente e se lamenta: “Não consigo me imaginar numa cadeira de rodas. Vou me sentir mais dependente ainda, mais doente ainda”.
Grazie continua a medir Luciana, já que a cadeira precisa ser perfeitamente ajustada ao tamanho dela: “É como calça jeans. Se você veste 38, sua cadeira tem de ser 38”.
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