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terça-feira, 27 de outubro de 2009

A fuga

Por causa de Dora, Marcos foge estrategicamente de Búzios

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Na primeira vez havia um misto de desejo incontido com dor-de-cotovelo; não houve como segurar – rolou.

Na segunda, a consciência pesava, travava a vontade; mas aí o argumento daquela mulher maravilhosa, de que nada queria em troca e sequer se importava com o fato dele ser casado, foi determinante.

Mas, para Marcos, essa última recaída foi o bastante. Se depender dele, não haverá mais passeios de barco, nem praias desertas, não haverá mais beijos, nada. Dora deve ser esquecida.  

Na primeira oportunidade, antes do previsto, Marcos toma um helicóptero e volta para o Rio. Recebido por Gustavo, ele confessa sobre a volta repentina: “Foi uma decisão estratégica. Na verdade, uma fuga”.

Mas não informa qual a estratégia, nem de que fugia. Gustavo cogita a possibilidade de ser por causa mulher, mas Marcos não abre o bico. Gustavo, então, fica lá, com cara de paisagem, sem entender e mais curioso que nunca.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A mulher impossível

Marcos sente-se atraído por Dora uma boate em Búzios

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Marcos tem de resolver problemas de negócios em Búzios, vender terrenos, assinar escrituras, chatices das quais não consegue se livrar. Mais tarde, cansado de um dia estafante, resolve sair com Gustavo para espairecer. A noite de Búzios oferece muitas atrações, mas o que ele quer mesmo é tomar um uisquinho, ouvir uma boa música – só isso. Nada de mulheres bonitas, como sugere Gustavo. Mas os dois acabam indo a uma boate super badalada e... Você já sabe, num lugar desses não há como evitar o contato com o sexo oposto. Eles descem até a pista de dança e, enquanto Gustavo baba pra todas à sua volta, Marcos faz foco em apenas uma. É uma mulher belíssima, corpo perfeito, sorriso largo, que dança com bastante desenvoltura e sensualidade. Seu nome? Dora. Pelos olhos de Marcos, vemos que ele está fascinado. Que mulher! Há algo nela que o atrai mais que as outras, tanto que a imagem dela às vezes se confunde com a de Helena, como numa estranha simbiose.

Mundo pequeno, justo com Dora, aquela que salvou Helena do afogamento! Diríamos que seria a última mulher por quem ele poderia se interessar, a mulher impossível. Mas as coincidências existem.

O olhar dos dois se cruza mais uma vez e, quando ela está indo embora, sem querer, Dora derruba uma bandeja cheia de taças de champanhe. O garçom, irritado, pede que ela pague o prejuízo, mas Dora se recusa. O rapaz a segura pelo braço, os dois discutem. É aí que Marcos intervém, providencial. Ele ordena que o funcionário a deixe ir e se compromete a pagar pelo estrago. Dora ainda resiste, mas é vencida pela insistência do empresário; agradece a ajuda e vai embora.

Ficam com aquela sensação de que poderiam se falar mais, se conhecer. Resta saber até que ponto esse interesse será capaz de abalar o casamento com Helena.

Último capítulo de Caminho das Índias.