quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A garrafa enrustida

Tereza flagra Renata na madrugada com garrafa de vodca

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Não basta que caia e se machuque pra tomar juízo. Renata quer mais é tomar vodca!É disso que sente falta.  Juízo, que é bom, fica pra qualquer outro dia. Quando estiver mais disposta, talvez. Não nesta noite. Depois do vexame que passou o maior na faculdade, na casa de Tereza, com as amigas etc., dos ferimentos, do sermão de Miguel, nada como um golinho pra relaxar. Isso! Ideia fixa na cabeça, Renata se levanta naquela madrugada e, sorrateiramente, e se esgueira até onde ficam as bebidas. É bom lembrar que Renata ainda está na casa de Tereza, e está ali passando a noite justamente para ficar longe das... bebidas.

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Mas como descansar sem um golinho? Renata vai tateando pelo corredor, passa pelo quarto de Tereza. A porta está aberta, mas Tereza dorme. Oba, barra limpa! Ela segue, esbarra aqui e ali, mas encontra as garrafas. Abre a vodca, toma um gole, estala a língua. Outro gole, maior: – agora sim! Deixa a garrafa, no mesmo lugar pra não levantar suspeitas e sai. Mas antes do segundo passo se arrepende. Melhor levar logo a garrafa toda, por que não? Talvez sinta sede mais tarde, aí... E com a garrafa debaixo do braço volta pelo mesmo caminho.

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Último capítulo de Caminho das Índias.