quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sensores vão detectar tiros em tempo real na área da Grande Tijuca

Veja como o sistema funciona nos EUA

Daqui a exatos 12 meses, promete a Secretaria de Segurança do Rio, um tiro disparado nas imediações do Maracanã, por exemplo, mobilizará imediatamente para o local pelo menos um carro de polícia, sem que ninguém tenha que avisar a PM. Longe de ser ficção científica, o feito tem nome, endereço e data para ser implantado.

Até dezembro de 2010, será instalado, numa área de 5,2 quilômetros quadrados da chamada Grande Tijuca (Tijuca, Vila Isabel, Maracanã e morros do Salgueiro, Borel e Turano, entre outros pontos), um sistema composto de sensores e microfones ultrassensíveis para detectar qualquer disparo de armas de fogo.

O sistema consiste num conjunto de sensores acústicos com GPS, instalados no topo de edifícios, construções ou postes, que trocam informações entre si.

O equipamento, que recebeu o nome de Sistema de Detecção de Disparos de Armas de Fogo e custará R$ 3 milhões, será conectado ao Centro de Comando e Controle, a ser instalado no prédio da Central do Brasil. O dinheiro é parte de uma doação de R$ 60 milhões feita pelo Tribunal de Justiça do Rio à Secretaria de Segurança.

Segundo o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, a grande virtude desse projeto é permitir uma resposta mais eficaz da polícia:

— Nem todos os disparos ou informações de confronto chegam à polícia atualmente. O sistema vai dar informações qualificadas, inclusive de localização do disparo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Último capítulo de Caminho das Índias.